A CIP (Contribuição de Iluminação Pública) é uma taxa fixa cobrada na conta de energia de todo munícipe, cuja arrecadação é destinada para a Prefeitura de Pres. Prudente.   Nesta semana, os vereadores da Câmara Municipal alegaram que não têm recebido a devida prestação de contas, bem como, não há clareza no Portal da Transparência. Além disso, o agravante é que moradores de alguns bairros relatam a falta de iluminação pública no período noturno e o excesso de postes acesos durante o dia.   Assim, com pedido para maior transparência, o legislativo prudentino emitiu um requerimento ao governo municipal, solicitando documentos com os valores arrecadados em 2018, despesas efetuadas, contrato firmado com a concessionária e previsão de arrecadação, dentre outros.     Entrevista     Em entrevista ao jornal Fronteira Notícias nesta quinta-feira (12), o secretário municipal de obras e serviços públicos, Rodnei Renna, informou que a pasta de Finanças está providenciando todos os documentos pedidos pela câmara. Segundo, até 2018, o déficit mensal era em torno de R$250 mil, totalizando cerca de R$3,5 milhões ao ano. “Após o realinhamento da CIP, já no início deste ano, houve superávit, cuja arrecadação atual é de R$1,4 milhão e déficit de R$1,9 milhão”, disse.   Conforme, há licitação para compra de 2 mil lâmpadas de LED, cuja previsão de instalação nas principais avenidas de Prudente é ainda para este ano. Renna também alegou que há licitação de empresa para manutenção nos bairros que estão tendo problemas com a iluminação pública.   UEPP   O presidente da UEPP, Marcos Lucas, salienta que a entidade vem acompanhando a questão desde os debates que resultaram no início da cobrança da CIP, momento em que o governo municipal deveria já ter divulgado no Portal Transparência, com amplas informações, arrecadação atual e o uso dos valores.     Informações: TV Fronteira