A série de terror para funcionários e usuários da Prudente Urbano tem mais um episódio em andamento. Diante da quarta paralização só nesse ano por falta de salário, a prefeitura de Presidente decidiu agir mais incisivamente contra a concessionária.


Em meio a protestos, o prefeito, Ed Thomas, anunciou aos funcionários que irá contratar serviço de auditoria na empresa responsável pelo transporte urbano; também garantiu auxílio alimentar aos trabalhadores, além de uma conversa com o Ministério Público Estadual (MPE-SP).


Desde 2017, a Prudente Urbano não cumpre com as exigências em edital, cujo agravamento dá-se na pandemia, pois a concessionária alega defasagem tarifária por causa da pandemia, e cobram R$8,5 milhões para reequilíbrio financeiro. E chegou até a solicitar ao Tribunal Regional do Trabalho que fosse determinada a antecipação de reequilíbrio econômico financeiro do contrato com a Prefeitura de Prudente.

 

Por outro lado, com a auditoria, serão apuradas falhas na gestão do serviço e conhecimento da situação fidedigna da empresa. A auditoria será acompanhada por uma comissão montada pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), com o acompanhamento de funcionários da Prudente Urbano.

Enquanto isso, uma forma de amenizar a vida dos passageiros, que têm pagado o dobro ou até o triplo com aplicativos de transporte para honrar seus compromissos, a Semob fez um acordo e coloca 20 veículos (vans escolares e micro-ônibus) em circulação na cidade, pelo menos até o final desse mês. Mas, a medida causa outro contratempo ao usuário, que deve custear cada passagem apenas em dinheiro e o passe (cartão) carregado está inutilizado e sem perspectiva de uso.

 
Praticamente o mês de junho inteiro, a Prudente Urbano não se manifestou diante dos pedidos de posicionamento por parte da imprensa e nem tem apresentado soluções à gestão municipal.