Estamos há um ano no período de “quarentena”. De lá para cá, a situação tem piorado e as medidas se assemelham a enxugar gelo. Sem perspectivas de quando e como o governo estadual implantará um hospital de campanha em Presidente Prudente, este março está sendo marcado pela implantação de leitos de suporte respiratório nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) da cidade, a fim de atender os primeiros atendimentos emergenciais.

 

Conforme o governo municipal, ao todo, os 15 respiradores que o município recebeu recentemente são provenientes da doação do governo federal, mas equipamentos como monitores e bombas de infusão, são doações da sociedade civil, o que tem permitido dar suporte no tratamento de pacientes que aguardam encaminhamento aos hospitais via CROSS.  

 
Segundo o que foi divulgado pela Prefeitura de Prudente, de janeiro até março, foram aplicados mais de R$13 milhões. Deste total, R$ 7 milhões do Ciop (Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista) para custeio da estrutura da saúde, incluindo as UPAs da zona norte e do Ana Jacinta. 

 

Ainda, a vacina ainda é a esperança que tem sustentado à volta de dias normais. Até esta terça-feira (23/03), Presidente Prudente já aplicou 34.792 doses, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Por isto, na última segunda-feira, o prefeito, Ed Thomas, assinou duas cartas de intenção para compra de 400 mil doses de vacinas contra a Covid-19, solicitando propostas comerciais dos imunizantes da Janssen e da Sputnik.

 
Mas enquanto isso, o comércio prudentino segue fechado há semanas, enfrentando a maior restrição desde março passado, medida a qual não tem surtido efeito, pois até o momento, 138 prudentinos seguem internados, sendo 51 em leitos de UTI; além disso, a taxa de ocupação está em 95,3% (UTI) e 94,1% (enfermaria), considerando o DRS-11, ficando a dúvida: se de fato o fechamento do comércio é medida eficaz, os empresários estavam tomando as devidas medidas de segurança.