Com presença de cerca de 200 representantes de entidades, empresas, autoridades e empreendedores regionais, a REDE ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) e a UEPP (União das Entidades de Presidente Prudente e região) realizaram na noite desta segunda-feira (08) no Senai de Prudente a palestra “Agronegócio: O caminho do desenvolvimento no Oeste Paulista.   Na oportunidade, um ciclo de palestras foi proferido pelo engenheiro agrônomo da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), Dr. João Menezes, o presidente do Conselho Administrativo da Cocamar, Luiz Lourenço, e pelo diretor executivo da Rede ILPF, Willian Marchió. Também contou com a presença de João K, cientista da Embrapa.   Na abertura, o presidente da UEPP, Marcos Lucas, apresentou principais atuações da entidade, dentre elas, o agronegócio, tema que também foi trazido pela UEPP em maio passado. “Em 2017, a região produziu R$4 bilhões ligados ao agronegócio, e cada R$1 se transforma em vezes três depois na cadeia final produtiva, ou seja, total de R$12 bilhões”, lembrou.     De acordo com o diretor da UEPP Itamar Jr., a intenção do evento foi despertar a curiosidade e o interesse para que as pessoas busquem a tecnologia. “O investimento para a tecnologia não significa gastos, mas a racionalização da utilização”, destacou Itamar. A diminuição de gases de efeito estufa no Brasil está baseada em duas situações: a diminuição do desmatamento e queimada e o sequestro de carbono, através da integração Lavoura Pecuária-Floresta.   Willian Marchió salientou sobre o papel da rede de integração Lavoura Pecuária-Floresta iniciada em 2012, bem como as ações na região do Oeste Paulista. “Acreditamos que é possível converter áreas degradadas em áreas muito produtivas através da integração Lavoura Pecuária-Floresta”. Durante sua apresentação, citou exemplo da Unoeste que vem desenvolvendo trabalhos de algumas fazendas regionais onde já há essa conversão. “O solo da região de Prudente é arenoso, mas temos tecnologias que levaram esse condicionamento de solo capaz de transformar em áreas potencialmente produtivas”, informou.   O engenheiro agrônomo da Cati, João Menezes, disse que a região de Presidente Prudente comporta terra a custo-benefício favorável, com preço baixo e infraestrutura de estrada e armazenamento satisfatórios, tecnologia avançada, acessível a universidades e centros de pesquisa. “Temos grande potencial para alavancar o emprego e o desenvolvimento regional através do agronegócio, entretanto, falta o conhecimento de utilização das tecnologias disponíveis e incentivo do Poder Público”.