A busca por tarifas mais competitivas tem atraído cada vez mais indústrias e empresas a fim de otimizar seus gastos e minimizar os impactos financeiros relacionados às flutuações nos preços da energia elétrica.
Conforme informações divulgadas pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), no primeiro semestre de 2023, o mercado de energia livre no Brasil atingiu um notável aumento de empresas que adotaram esse novo consumo. O segmento ganhou 3.330 novas unidades consumidoras, volume recorde que representa um avanço de 52% na comparação com a primeira metade do ano passado.
No quesito regional, 14 cidades pertencentes à mesorregião de Presidente Prudente, englobando cidades como Dracena, Lucélia, Álvares Machado e Presidente Venceslau, fazem parte das 1.009 empresas que migraram para esse modelo de consumo no Estado de São Paulo.
Em termos de comparação nacional, em 2022, houve um total de 2.192 adesões. O recorde estabelecido até o momento em 2023 (3.330) superou a marca anterior, que foi registrada em 2021, com 3.072 adesões no mesmo período. Ainda de acordo com o relatório da CCEE, o mercado livre de energia já representa 37% da demanda total de eletricidade no Brasil.
O que é o mercado livre de energia?
Diferentemente do mercado convencional, no qual os consumidores são obrigados a adquirir energia elétrica de um único fornecedor, sob tarifas reguladas, o mercado livre de energia é um ambiente em que consumidores e geradores de energia elétrica podem negociar livremente a compra e venda desse recurso. Nesse ambiente, empresas e consumidores com demanda de energia em grande escala podem contratar diretamente os geradores e comercializadores de energia elétrica. Isso possibilita uma maior diversidade de opções, competitividade e a oportunidade de obter preços mais atrativos.
Fonte: Jornal O Imparcial/Gazeta do Povo