A obra do Camelódromo de Presidente Prudente que, a princípio, era para ter sido concluída em 2020, segue com prorrogações. O shopping popular sofreu paralisações por dúvida na segurança da estrutura, pandemia, entrave entre a municipalidade e a Spalla Engenharia e Construção, responsável pela primeira e a última etapa da reforma, dentre outras intercorrências.

  

Agora, segundo o executivo municipal, a construção dos boxes segue com 80% total de sua conclusão. Comunicado em novembro passado, a Prefeitura havia dito que dentro de alguns dias 213 boxes de alvenaria estariam prontos, o que não aconteceu, e o prazo desta etapa foi estendido novamente sob o contrato com a Center Serv Serviços de Locação de Mão de Obra Eireli. Segundo, o aditamento estende até 13 de abril, mas não há alteração no valor contratual.

  

Enquanto isso, os boxistas, que estão “temporariamente” abrigados há dois anos no Terminal Urbano, reclamam perdaz da clientela, falta de conforto e insegurança; e o Terminal segue longe da sonhada reforma estrutural.

  

Conforme o presidente da UEPP (União das Entidades de Presidente Prudente e Região), José Maurício Leme Jr., como entidade representativa, a UEPP tem por viés buscar a transparência das contas públicas e exigir dos Poderes a aplicação desses recursos para que sejam alocados em obras que beneficiem a sociedade como um todo. “Atrasos existem, mas devem ser respaldados por justificativas técnicas e lisura na fiscalização técnico-financeira”, explica. Ainda, laudos devem ser emitidos com pareceres do Ministério Público. “Transparência nas contas é tudo”, salienta Leme.

  

O que é o projeto?   

O novo Camelódromo contará com toda infraestrutura adequada - elétrica, hidráulica e de segurança, nova praça de alimentação, seguindo todas as normas exigidas pela Vigilância Sanitária.  Conforme a Secretaria de Obras, os novos boxes serão padronizados, de alvenaria, e já serão entregues pintados aos boxistas. A obra é custeada com recursos de financiamento junto à Caixa Econômica Federal.