O Aeroporto Estadual Adhemar de Barros de Presidente Prudente faz parte do pacote de concessão de 22 aeroportos regionais de São Paulo, cujo edital de privatização segue em aberto. Para reivindicar alguns pontos pertinentes, governo legislativo estadual, executivo e legislativo municipal e conjunto de entidades representativas, reuniram-se com a subsecretária de Parcerias, Tarcila Reis Jordão, e corpo técnico do governo na tarde desta terça-feira (02/02), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.


Ao lado do deputado estadual Mauro Bragato, do prefeito, Ed Thomas, Willian Leite, vereador, e Marcos Lucas, presidente da Aviesp (Associação de Agências de Viagens do Interior do Estado de São Paulo), o presidente da UEPP (União das Entidades de Pres. Prudente e Região), Renato Mungo, também representou o (Codepp - Conselho de Desenvolvimento Econômico de Pres. Prudente), OAB 29ª Subseção, Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Acipp (Associação Comercial e Empresarial de Pres. Prudente) e Sinhores (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Pres. Prudente).


Durante o encontro que aconteceu no gabinete do vice-governador, Rodrigo Garcia, foi entregue ofício com reivindicações que contemplam as necessidades para a construção de um novo saguão e área de embarque no aeroporto prudentino, o qual também seja preparado para recepcionar um Porto Seco com serviços na área aduaneira (Receita Federal) e, assim, poder funcionar como um Terminal Intermodal.       


Conforme Renato Mungo, após ampla exposição sobre a capacidade aeroportuária prudentina e necessidade de maiores investimentos, a subsecretária se comprometeu junto ao seu corpo técnico a rever os parâmetros a serem levados para o investidor privado. “As expectativas são muitas boas e a UEPP continuará a acompanhar o processo”, afirma o presidente da entidade.


Para Marcos Lucas, no projeto inicial, a capacidade foi dimensionada para 30 anos com números muito parecidos ao que é hoje. “Talvez seja por isso que eles falam em ampliação, mas temos certeza que com essa revisão dos números, vão entender que é necessário (pelo menos) dobrar o que entendem de capacidade para que a possamos falar em uma concessão que proporcione ao nosso aeroporto uma condição de operação com foco em novos voos, pois temos alta demanda comprovada”, explicou Lucas.