Presidente Prudente tem um dos cartões postais mais belos da região: o Parque do Povo. Com seis quilômetros de extensão e uma área verde que chega a 380 mil metros quadrados que norteiam as Avenidas Onze de Maio e Quatorze de Setembro, o espaço é point para a prática de exercícios físicos, piqueniques, descanso, lazer em família, e rota gastronômica com seus quiosques e bares e restaurantes que ali rodeiam.
Segundo a Prudenco (Companhia Prudentina de Desenvolvimento), suas equipes realizam limpeza diária, desde varrição até capinação, mas conta com a colaboração da comunidade para manter o local sempre limpo e agradável, principalmente, não praticando vandalismo.
No entanto, há anos um grave problema aflige a redondeza: os alagamentos. A fim de buscar uma solução, a Coordenadoria da Defesa Civil apresentou nessa semana na Câmara Municipal duas propostas, sendo o sistema de drenagem e limpeza das bocas de lobo da região do parque. Para a execução, os estudos serão aprofundados junto às Secretarias de Obras e Serviços Públicos, à pasta de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Habitação e também à de Mobilidade Urbana.
Conforme o coordenador de Proteção e Defesa Civil, Renato Gouvea, a respeito da drenagem, será permitida a retenção da água da chuva na fonte, não deixando que a água chegue em grande volume e velocidade na Bacia do Parque do Povo. Sobre a limpeza das boca de lobo, Elaine Bertacco, integrante do órgão, salientou que no estudo foi utilizado apenas a análise da Rua Donato Armelin, onde constatou-se que 78% delas estão sujas. “É necessária uma parte educativa e de mobilização social a respeito do descarte consciente de lixo”, alertou.
Sempre que é anunciado um temporal ou chega o verão, a certeza é sempre a mesma: tirem os carros e fechem as portas, pois o Parque do Povo vai alagar. Isso precisa acabar. E a solução está na união de ideias e, sobretudo, na colaboração dos munícipes e iniciativa municipal.