Plantar para colher. Tudo na vida, nossas ações do passado e presente vão determinar como será o nosso futuro, seja a curto ou longo prazo. E na política é a mesma coisa. Afinal, se o indivíduo quer administrar uma cidade, com o que ele tem a contribuir? No período eleitoral, somos bombardeados com mil promessas genéricas, sem metas numéricas, prazos ou fontes. Por sua vez, como o eleitor pode se defender dos discursos infindáveis? Fique atento a quem pede o seu voto e se o discurso condiz com o cargo que se candidatou. Lembre-se que cada função tem limitações e prerrogativas distintas. Avalie a ideologia e histórico do partido e as coligações. Sobretudo, veja o que essa pessoa já fez de concreto para sua cidade e região. Diferencie dos falastrões que querem o dinheiro do cargo público apenas como “carreira” ou promoção pessoal daqueles que realmente tem algo para somar. Conheça sua atuação profissional, histórico de vida, postura ética e conduta diante da sociedade. Ele (a) tem preocupações que dizem respeito a todas as pessoas ou apenas um grupo seleto? É ativo na sua comunidade ou aparece apenas a cada quatro anos? Se tem ficha suja, bom sujeito não é para levar a confiança do seu voto, sobretudo, se condenado por corrupção eleitoral, compra de votos, gastos ilícitos com de recursos de campanha, abuso de poder econômico ou político, improbidade administrativa, infrações antiéticas profissionais, dentre outros motivos inclusas na Lei da Ficha Limpa. Ele (a) já ocupa cargo político? Avalie quais foram os projetos de Lei apresentados e aprovados, frequência em sessões e audiências públicas e sua atuação na destinação dos recursos públicos, por exemplo. A reeleição é válida se no mandato anterior foi condizente com o proposto e benéfico para a população, e não apenas um jogo de “marketing”. Parece óbvio, mas a única maneira de desenvolver seu Município, Estado ou Federação é votar em bons políticos. E você só vai encontrar respostas se souber fazer as perguntas certas. Nem todo político é corrupto, tem muita gente bem intencionada, basta a nós, eleitores, pesquisarmos!