A indústria brasileira representa 22% do PIB (Produto Interno Bruto), mas recolhe o equivalente a 38% dos impostos federais e estaduais. Com crescimento de 1,8% em 2022, a previsão é que o setor avance apenas 0,8% no PIB em 2023. Esses dados foram divulgados no início de dezembro passado.

 

 

De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), com isso, há uma distorção tributária que reduz a competitividade internacional. Para melhorar esse desempenho, para a CNI é indispensável a redução de juros e impostos. Para criar as bases de um crescimento sustentável, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, ressalta que a prioridade para este ano é a reforma tributária sobre o consumo.

 

 

A indústria é um dentre os serviços mais importantes da economia na região de Presidente Prudente, com destaque em carne e açúcar, couro, som automotivo e metalúrgico. Conforme o presidente da UEPP, Renato Michelis, o reflexo do seu faturamento é um importante incremento para o comércio local e o setor de serviços, contribuindo no desenvolvimento. “Esse cenário gera falta de segurança para os negócios, além de aumentar no valor dos custos e produto final. A expectativa é que haja um bom senso governamental”, pontua.