Nesta terça-feira (26/10) o Codepp (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Presidente Prudente) realizou sua reunião mensal com seus integrantes. Na oportunidade, foram abordados dois projetos de esfera municipal: o “Aprova Digital” e o “Cidade Inteligente”.
O secretário de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Habitação, Edilson Magno da Silva, abriu a reunião abordando sobre o Aprova Digital, cuja nova versão foi regulamentada nesse mês de outubro. Segundo, desde o início de 2021, a gestão digitalizou a abertura de empresas. “O Aprova tem o foco na construção civil, um setor que tem crescido muito ano a ano. Nós desburocratizamos muito e, hoje, já somos referência no Estado de São Paulo”, destacou.
Conforme o secretário, cidades como Curitiba (PR), Campinas (SP), Mogi das Cruzes (SP), Suzano (SP) e Araraquara (SP) foram usadas como exemplo para aplicar o projeto em Prudente. “O primeiro passo foi cortar o “De Acordo”, ou seja, conseguimos otimizar metade do tempo. Além disso, a Prefeitura não irá mais analisar o interior dos projetos, já que isso é de responsabilidade do engenheiro ou do arquiteto ingressante”, salientou.
Com o site www.aprovaprudente.com.br, vigente desde segunda-feira (25), em parceria com a secretaria municipal de Tecnologia da Informação (Setec), nessa primeira etapa, o foco são os projetos residenciais de baixo risco (até 60 metros), com isso, em apenas um dia já é possível emitir o alvará. “A previsão é que em dezembro começamos a abranger outros projetos”, explicou Edilson Magno.
Com o tema Cidades Inteligentes, Helton Sapia, da Setec, enfatizou que cidades inteligentes vão muito além de acesso a tecnologias. “Obviamente, uma cidade inteligente continua necessitando de conectividade à internet, mas também lança um olhar sobre as questões de mobilidade pública, bem como, impactos ambientais, saneamento, segurança pública, sistemas integrados de informação, enfim, um conjunto de iniciativas que vão culminar na melhoria do dia a dia das pessoas”, disse.
Diante disso, a pasta planeja tornar essa temática uma realidade em Presidente Prudente. “Ao longo das várias discussões, chegamos ao caminho da iluminação pública, devido a sua facilidade em interconectar dispositivos”, adiantou. Sobre custos, Sapia explica que ao moderniza-la, o gasto é melhor controlado e é possível reinvestir na ampliação da rede. Dentre os exemplos que ele usou, foi citado o modelo de câmeras inteligentes com detecção de face e placa de veículos.
Por fim, Helton Sapia enfatizou a importância da participação da sociedade civil organizada e da iniciativa privada como apoio. “Por ser altamente inovador e custoso, é preciso que tenhamos estudos que assegurem a sustentabilidade econômica que se pretende”, pontuou.
O presidente da UEPP (União das Entidades de Presidente Prudente e Região), Renato Mungo, enfatizou a situação do aterro sanitário de Prudente. “É preciso elaborar um projeto piloto que incentive a reciclagem, um quesito que não passou em branco nas cidade inteligente do Brasil, além de ser um tema que é discutido em Prudente há 20 anos, ainda sem solução”, ressaltou.