Você já deve ter nos ouvido falar sobre guerra fiscal, termo econômico o qual define uma disputa entre cidades ou estados, para ver quem oferece melhores incentivos para que as empresas se instalem em seus territórios. Inevitavelmente, o resultado é o prejuízo na arrecadação de recursos.
 

Em linhas práticas, o município, estado ou país que oferecer melhores condições e infraestrutura, possuirá uma maior capacidade de atrair empresas, gerando, assim, novos empregos. Esses incentivos fiscais, por sua vez, são materializados pela oferta de isenções de impostos ou uma diminuição significativa da carga tributária.

 
Esse é uma das principais reivindicações da UEPP nos últimos anos, já que Presidente Prudente continua fora desse radar, diferentemente do Mato Grosso do Sul e Paraná, por exemplo. “Para acabar com o atual modelo tributário e guerra fiscal, é preciso que o governo de São Paulo busque condições fiscais e econômicas próximas daquelas ofertados a esses estados vizinhos”, destaca o presidente, José Maurício Leme Jr.


Já em um parâmetro nacional, o Brasil é o segundo país que mais tributa as empresas, segundo estudo divulgado pela plataforma CupomValido. Ao considerar todos os impostos, as empresas brasileiras pagam, em média, uma alíquota de imposto de 34%, e 70% maior que a média mundial.